Registo de acreditação

Conteúdos

1.Apresentação da ação de formação - 1 hora

2.Educação para a Saúde: Programas de intervenção, promoção e aplicação/desenvolvimento em meio escolar - 4 horas;

3.Saúde oral: Enquadramento; Diagnóstico; Intervenção - 4 horas

4. Promoção dos afetos e da educação para a sexualidade - Programas de intervenção da DGE; Possibilidades de Intervenção nas Escolas(didática e propostas de atividades pedagógicas para desenvolver com os alunos) - 5 horas

5.Saúde e profissionalidade docente: diagnóstico das doenças profissionais que afetam o desempenho docente - 4 horas

6.Promoção da adoção de comportamentos saudáveis dos professores e educadores - Saúde e bem-estar profissional docente - 4 horas

7.Conclusão da ação de formação: conclusões; recursos e avaliação - 3 horas

Razões

A Escola é, por excelência, um local privilegiado para a melhoria da literacia, que é muito mais do que aprender a ler, escrever e contar. A Escola é igualmente um local propício à promoção da saúde e ao exercício da cidadania plena, assente nos valores da equidade e da universalidade.

A Saúde Escolar pode e deve ser parceira da Escola na capacitação da comunidade educativa  e na criação de escolas resilientes que são necessariamente mais seguras, mais sustentáveis e mais saudáveis.

A Saúde Escolar, pelo potencial que tem para responder aos desafios que se colocam à saúde da comunidade educativa, é cada vez mais uma alavanca para a melhoria do nível de literacia em saúde dos jovens, facilitando a tomada de decisões responsáveis e promovendo ganhos em saúde.

 A Escola detém uma posição única que permite melhorar a saúde e a educação de milhares de crianças e jovens.A Saúde Escolar, ao investir na saúde da comunidade educativa, pretende contribuir para ganhos em saúde. Por isso, numa perspetiva holística de intervenção da Saúde na Escola, advoga que nunca como hoje foi tão importante investir em literacia em saúde, capacitação, promoção da saúde mental e emocional, desenvolvimento sustentável e ambientes escolares seguros e saudáveis, promotores da saúde e do bem-estar de todos. Este é o núcleo central do novo paradigma de intervenção da Saúde Escolar. Esta mudança do paradigma obriga à promoção de projetos que melhorem as competências dos docentes no trabalho com os alunos para o desenvolvimento de  relações interpessoais e em saúde, visando a resolução de problemas comportamentais e a redução dos comportamentos de risco, melhorando, assim, o sucesso educativo dos alunos e o bem estar profissional dos docentes.

Efeitos

Objetivos Gerais:

Melhorar o nível de literacia em saúde;

Promover a adoção de estilos de vida saudáveis;

Contribuir para um ambiente escolar seguro e saudável;

Desenvolver competências de literacia para a saúde e profissionalidade docente.

Objetivos Específicos:

 Melhorar a saúde e o bem-estar da comunidade educativa, potenciando indicadores de saúde positiva e ganhos em saúde (redução do excesso de peso, dos acidentes e da violência, higiene oral, etc.);

 Melhorar os comportamentos relacionados com os principais determinantes de saúde (práticas de alimentação saudável, atividade física, higiene oral);

Reduzir os comportamentos de risco relacionados com os fatores de risco das doenças transmissíveis e não transmissíveis (consumo de tabaco, álcool e outras substâncias psicoativas, relações sexuais desprotegidas, entre outros);

 Promover a vigilância da saúde das crianças e dos jovens;

 Promover a vigilância da saúde dos professores e de outros profissionais da escola;

 Promover a segurança escolar e peri-escolar, a sustentabilidade ambiental e a redução dos riscos para a saúde resultantes do ambiente escolar;

Colaborar com a autoridade de saúde no cumprimento da legislação da evicção escolar e no controlo de situações de saúde suscetíveis de causarem ou acentuarem prejuízo grave à saúde da comunidade escolar;

 Apoiar os docentes na promoção de ambientes escolares capacitadores, na melhoria da literacia em saúde e no empowerment da comunidade educativa;

Avaliação dos formandos

Os formandos serão avaliados em conformidade com o Regulamento Jurídico da Formação Contínua de Professores  e a regulamentação do CCPFC, e de  outras entidades tutelares, assumida como referencial  para a avaliação e classificação da formação contínua docente.

Os formandos elaborarão um relatório crítico individual sobre os conteúdos da ação frequentada,classificado em conformidade com a referida regulamentação(assiduidade e classificação na escala de 1 a 10 valores do referido relatório individual).

Distribuição dos pesos sobre as diversas componentes da formação de acordo com os critérios aprovados pela Comissão Pedagógica do CFAE: 10% Assiduidade; Trabalho Presencial 40%; Documento de Reflexão Crítica 50%.